sexta-feira, 7 de maio de 2010

Introdução


A guerra dos Farrapos durou por uma década (1835 a 1845), o Brasil naquela época era governado pelo regente Feijó, o acontecimento foi de um grande conflito de ideais entre dois grupos "dois partidos". Bento Gonçalves em 1835 se apossou da região de Porto Alegre e as forças imperiais foram obrigados deixarem o local. Bento Gonçalves foi preso durante um confronto em uma ilha no rio Jacuí por este acontecimento eles tiveram uma nova liderança de Antonio Neto. Em novembro de 1836, os revolucionários proclamaram a República em Piratini e Bento Gonçalves ainda continuava preso, mas mesmo assim foi nomeado Presidente da República Piratini. Em 1837 Bento escreveu uma carta que dizia assim “24 de Janeiro de 1837. Meu filho portador desta voz dirá o estado de operação em que estou nesta hedionda masmorra noite e dia. Mas as Boas Notícias que tenho tido me tem dado tanto prazer que suprem tudo mesmo até a falta de que há neste inferno. Vejam como tratam os malvados que tem caído em vosso poder, tendo lembrança o mísero estado que eu e meus companheiros estamos. Todavia ainda não perdi a esperança de aparecer nessa. Aja união e mais união, tudo se vencerá. Adeus amigos, não posso ser extenso, minha prisão não me dá lugar para mais.’’ Bento fugiu da prisão em setembro do mesmo ano, foi assim que ele conseguiu assumir a presidência.
Em 1842, Duque de Caxias usou, além das armas, a política como forma de derrotar os Farrapos, então ele assumiu a presidência e o comando das armas do Rio Grande do Sul. Foi iniciada uma campanha militar de perseguição aos rebeldes, que culminou na retomada de Porto Alegre. Após três anos de batalhas e muitas derrotas, os Farrapos tiveram que aceitar a paz proposta por Duque de Caxias, garantindo liberdade aos escravos que participaram das lutas, bem como a devolução das terras confiscadas aos fazendeiros gaúchos. Com isso, em 1845, a rebelião foi finalizada.